Descubra a diferença entre os dois modelos.
Antes de escolher o farol ideal para seu veÃculo, é preciso conhecer as caracterÃsticas básicas de cada modelo disponÃvel no mercado. Basicamente, existem dois sistemas: os faróis halógenos, meio amarelados e que são dotados de lâmpadas incandescentes convencionais, e os faróis xenon, com luz azulada e possuem um sistema de última geração.
O efeito não é somente visual, a diferença entre os dois está no poder de iluminação: o sistema xenon tem potência cerca de duas vezes maior e o consumo é de 35 watts. Os faróis de xenon são equipados com lâmpadas de descarga por gás, o gás xenônio. Quando a eletricidade o aquece, produz luminosidade. Já os halógenos, os mais comuns, têm um filamento que é aquecido e emite luz quando a corrente elétrica passa por ele e gastam até 55 watts.
A principal vantagem das lâmpadas de xenon é que elas são duas vezes mais fortes do que as comuns. Na estrada o carro com a lâmpada de xenon fica visÃvel de longe, e no retrovisor também há diferença. A lâmpada halógena tem capacidade para iluminar cerca de 300 metros. A de xenon chega a 400! Segundo ponto: ela tem intensidade de luz, se aproxima da luminosidade do dia.
O sistema de faróis xenon equipa atualmente veÃculos das principais marcas na Europa, como Mercedes, BMW e Audi. No Brasil, o sistema é encontrado apenas como opcional nas versões mais luxuosas de alguns modelos.
Outro modelo em ascensão é bi-Xenon inteligente, que acompanha o movimento da direção, iluminando um ângulo de até 20º em curvas fechadas. Esses modelos são do tipo inteligente e operam por meio de GPS (Global Positioning Satelite), analisando a velocidade e o caminho percorrido, fazendo com que o farol acompanhe o veÃculo também nas curvas
A maioria dos motoristas não sabe, mas é necessário fazer revisões periódicas dos faróis do carro. As lâmpadas devem ser trocadas a cada dois anos, aproximadamente. Além disso, buracos depressões nas cidades e estradas fazem com que os faróis percam a regulagem de fábrica em três meses. Por isso, recomenda-se fazer uma revisão completa a cada noventa dias.
Existe ainda os faróis auxiliares. A principal aplicação do farol auxiliar é aumentar a capacidade de iluminação do veÃculo. O equipamento é especialmente útil em situações extremas, como chuvas fortes e trilhas por estradas de terra. Ele pode ser instalado na altura dos faróis do veÃculo; no caso das caminhonetes, pode ser posicionado também na parte superior da caçamba.
É preciso, no entanto ficar alerta, pois nem sempre essas aplicações são adequadas para qualquer tipo de veÃculo e podem até ser ilegais. Lâmpadas e faróis que emitem fachos de cor azul; protetores de lentes (pelÃculas) encobrindo a lanterna; e lâmpadas com potência maior do que especificada pela montadora são proibidos pelo Código Brasileiro de Trânsito.
Segundo a Arteb, faróis e lâmpadas de Xenon devem se ajustar às normas européias de iluminação ECE-R37 e na resolução do Contran 692/88, no Brasil. Para isso, os faróis baixos precisam ser usados em combinação com um sistema automático ou dinâmico de regulagem dos faróis e de limpeza. Esse esquema permite que uma fonte de luz Xenon abasteça as duas luzes do farol (alto e baixo). No Brasil, ele é opcional em apenas um modelo. Mas, se você quiser instalar no seu carro, também dá. Na hora do serviço, fique de olho. Ha uma lâmpada azul que também funciona mas não é xenon.
Dicas
A substituição das lâmpadas deve ocorrer aproximadamente após 400 horas de uso.
Modelos antigos utilizam as lâmpadas PT ou incandescentes comuns. Nos automóveis mais modernos são usadas as do tipo incandescentes halógenas, que proporcionam maior vida útil e qualidade de iluminação.
Se uma lâmpada queimar, o ideal é que o par seja trocado.
Utilize a lâmpada correta, de acordo com o especificado pelo fabricante do veÃculo. Lâmpadas com maior potência comprometem qualidade de farol, devido à temperatura que atingem. As conseqüências desse procedimento chegam a deformações nos componentes internos, danos no acabamento, além de perder a garantia do fabricante.
Não segure a lâmpada no vidro, pois seu rendimento pode ser afetado.
As lentes devem estar sempre limpas.
Adaptações podem comprometer todo o sistema de iluminação, além da parte elétrica do carro.
Trocar apenas a lente do farol é permitido, desde que seja original e esteja disponÃvel no mercado de reposição.
Em casos de infiltração, a peça deve ser levada para o fabricante analisar. O instalador pode verificar se o respiro do farol está entupido. Não é aconselhável o uso de silicone em volta do farol.
o PartÃculas de água condensadas devido a choques térmicos ou lâmpadas de maior amperagem deixam o farol embaçado. Para solucionar o problema, retire a carcaça do farol e deixe-o ligado por 20 minutos.